Piracicaba confirma 1ª morte por H1N1

19/05/2016 17:41

Atualizado em 21/05/2016, às 15:49

Piracicaba (SP) registrou, nesta quinta-feira (19), a primeira morte por H1N1. A vítima, segundo a prefeitura, foi uma mulher com idade entre 50 e 59 anos, moradora da região Central do município. A morte ocorreu em abril deste ano, mas os resultados de amostras de casos da doença foram enviados pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) à Vigilância Epidemiológica (VE) nesta semana, conforme a Administração Municipal.

"A VE tem realizado cobrança constante do instituto, inclusive com apoio da Vigilância do Estado de São paulo, para recebimento, o mais rápido possível, dos resultados", esclarece a Secretaria Municipal de Saúde, em nota.

Ainda conforme a Pasta, o município possui 94 casos de H1N1. Entre os 27 resultados remetidos pelo IAL, 13 foram considerados negativos para os vírus da Influenza. "Outros 14 tiveram resultado positivo para o vírus, sendo 13 evoluindo para cura", ressalta a secretaria.

A Secretaria Estadual de Sáude, responsável pelo Instituto Adolfo Lutz, foi questionada pela ME e respondeu que a realização de testes para diagnóstico da Influenza está prejudicada devido ao atraso nos repasses de kits por parte do Ministério da Saúde. "O Instituto Adolfo Lutz segue empenhado em atender integralmente a demanda dos municípios paulistas, entretanto, é necessário que o Ministério colabore fornecendo o quantitativo de kits solicitados", informou.

Procurada pela Matéria Emplacada, o Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira (20), que os envios dos kits não são pré-estabelecidos, são feitos de acordo com a demanda mensal dos Estados. Somente neste ano, já foram distribuídos 69 kits para os Estados, sendo que cada um deles permite a realização de 100 testes, informou a Pasta. "O Ministério da Saúde repassa mensalmente recursos para os laboratórios centrais de maneira a subsidiar suas ações de vigilância laboratorial", disse. 

 

Reportagem: Reinaldo Diniz/ME

Foto: Reinaldo Diniz/ME